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Mais de 430 mil imóveis permanecem sem luz no Rio Grande do Sul

today07/05/2024 16

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(Foto: Arquivo/EBC)

(Foto: Arquivo/EBC)

Relatório compartilhado nessa segunda-feira (6) pelo governo gaúcho e Ministério das Minas e Energia estima em aproximadamente 430 mil o número de casas, apartamentos, lojas e outros imóveis que permanecem sem luz no Rio Grande do Sul devido ao impacto das enchentes. Outras 150 mil ficaram às escuras mas já tiveram o serviço restabelecido.

Os gaúchos também têm seu cotidiano impactado pela paralisação de outros serviços essenciais, como água, telefonia e sinal de internet. De acordo com a pasta federal, a resolução dos transtornos conta com uma força-tarefa de pelo menos 4 mil integrantes, atuando também na normalização do fornecimentos de combustíveis.

Os dados foram detalhados pelo ministro Alexandre Silveira em reunião com o governador Eduardo Leite e representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), concessionárias CEEE Equatorial e RGE, cooperativas como Certel e Certaja.

Ele deve visitar novamente o Rio Grande do Sul nas próximas horas, após cumprir agenda no Paraguai. Sua visita ao território gaúcho partiu de uma orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esteve em Porto Alegre e outras cidades no fim de semana.

Um dos focos de preocupação das autoridades é a hipótese de apagão também em serviços essenciais como os da área da saúde, o que complicaria uma situação já caótica. “Por isso, estamos trabalhando para prever novos problemas”, declarou o titular das Minas e Energia.

Futuro próximo

A celeridade do restabelecimento dos serviços depende da liberação dos bloqueios em rodovias, muitas delas destruídas pela enchente. As companhias informaram que estão realizando o acompanhamento do cronograma de trabalho do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para o deslocamento das equipes de manutenção.

A partir da redução dos níveis dos rios e dos alagamentos, as distribuidoras garantiram que irão trabalhar para restabelecer o serviço o mais breve possível, priorizando a segurança das pessoas. Muitas linhas de transmissão precisaram ser desligadas, preventivamente, devido ao risco de choque elétrico.

Segundo o diretor-presidente da concessionária CEEE Equatorial, Riberto Barbanera, o restabelecimento ocorrerá de forma gradual e conforme os alagamentos forem reduzindo, pois existe a necessidade de realizar a limpeza e os testes da rede. “Temos muito trabalho pela frente. O tempo bom de sol, infelizmente, não é critério para normalizar o serviço. Enquanto essas áreas estiverem alagadas, por motivo de segurança, não será possível a restauração da energia”, destacou.

Dentre as ações emergenciais já implementadas está a contratação, por parte da RGE, de helicópteros para viabilizar a chegada da equipe técnica em locais de difícil acesso. A CEEE avalia, ainda, a disponibilidade de geradores de energia a serem instalados em pontos específicos.

Fonte: O Sul

Escrito por Jornalismo

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