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O presidente da recém fundada Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner, participou do tradicional jantar da CDL Santa Cruz na Oktober, nesta sexta-feira, 15. Natural de Caxias do Sul, Ivonei administra uma rede de óticas que está na segunda geração. Ele integra o movimento lojista há 22 anos e num bate-papo abordou questões relacionadas à fundação da nova federação, à importância de Santa Cruz no cenário gaúcho e também das perspectivas do varejo para a reta final do ano.

O presidente
“Agradeço muito a acolhida aqui pelo povo de Santa Cruz, em especial pela CDL. Trata-se de uma cidade pujante, de 130 mil habitantes, 7º PIB do Estado. É muito importante a gente conhecer cada região. Nosso Estado tem realidades diferentes em cada lugar e eu sou um empresário do ramo ótico da região de Caxias do Sul. Uma realidade diferente, mas tenho conhecido através do movimento lojista boa parte do Estado. Sou um varejista do ramo ótico, uma empresa de mais de 55 anos, que está em sua segunda geração. Estou no movimento lojista há 22 anos, dedicados ao associativismo, que é uma paixão que cultivo e que me faz neste momento assumir o desafio de estar à frente de uma federação tão importante, ajudando mais de 90 CDLs em todo o Estado”, ressaltou.

Fundação da nova Federação
Tivemos a antiga federação que foi desfiliada da Confederação Nacional das CDLs. O sistema CDL tem a central que é a Confederação, seguida de uma estrutura estadual que é a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas e as CDLs em cada município. A partir da desfiliação da FCDL, houve a necessidade de se criar rapidamente outra para que as CDLs tivessem novamente sua representação estadual garantida e o movimento lojista no seu sistema estar completo. A CNDL fez esse desafio a algumas CDLs aqui no Estado e estamos tendo neste momento Santa Cruz representada pelo presidente Ricardo Bartz na composição da diretoria estadual.

Perspectivas para o final de ano
“O desafio do varejo já era grande. Mas com a pandemia e o pós-pandemia, estamos vendo novos desafios. Além daqueles que já havia na área de tecnologia, ambiente digital e o entendimento que nossas empresas precisam ter duas portas – uma física e outra digital – que levam para o mesmo ambiente, existem outros como a questão do desabastecimento, a onda inflacionária, porém houve uma recuperação do varejo durante o ano de 2021”, enfatizou.

“Vamos perceber que em algumas áreas vão ter um superávit significativo, outras áreas andando de lado e aquelas ainda passando dificuldade. Numa forma geral temos que entender que o PIB vai fechar este ano com crescimento de 5,3% e uma projeção de 5% no ano que vem – projeção do Fórum Nacional do Varejo, da qual participei em Brasília a pouco tempo, nas palavras do próprio Ministro da Economia, Paulo Guedes. São notícias que nos estimulam a acreditar e incentivar o varejo e as empresas gaúchas de que o próximo período será de crescimento”, finalizou.

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