Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Aparentemente, o Inter encontrou uma forma de aplacar a crise. Ela se baseia em trabalho, nas conversas e em necessários ajustes de rota. Porém, nada vai adiantar se o time em campo não corresponder, apresentar uma melhora considerável e, principalmente, arrancar um bom resultado diante do Vitória, nesta quinta-feira, 10, no Beira-Rio, garantindo uma vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil. Se isso não acontecer, a pressão tende a se tornar insustentável, abreviando a passagem de Miguel Ángel Ramírez pelo clube.

As horas que se seguiram à histórica derrota por goleada para o Fortaleza, no domingo, 06, por 5 a 1, foram intensas. Emparedados, os dirigentes, ainda na Arena Castelão, confirmaram a permanência do técnico, mas apontaram para mudanças no trabalho.

Segundo o vice de futebol, João Patrício Herrmann, Ramírez precisava se adaptar ao estilo “gaúcho” de jogar. Na tarde de segunda, 07, as principais lideranças do clube fizeram uma reunião e ao mesmo tempo que ampararam o treinador, cobraram-lhe reação imediata.

O resultado da mobilização precisa ser sentido em breve. Os jogadores mais experientes foram chamados a contribuir. Taison, apesar de estar há pouco tempo no grupo, deve servir como apoio ao técnico e a comissão técnica. Fora de campo, os dirigentes também devem agir.

O clube voltará a buscar um coordenador técnico para escudar a comissão técnica e, além disso, tentará acelerar algumas contratações para reforçar o grupo.

Fonte: Correio do Povo

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