Foto: Jonas Roosens / BELGA / AFP

O governo do Rio Grande do Sul deve apresentar na tarde desta segunda-feira o plano de operacionalização da vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a Covid-19. Segundo a assessoria de imprensa, o planejamento elaborado pelo Piratini já tem uma previsão de calendário baseado nas datas em que o Ministério da Saúde receberá as doses de vacinas, algo que deverá ocorrer na próxima quinta-feira, com a distribuição para os estados sendo feita na sexta, dia 14 de janeiro. Uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite irá preceder a apresentação do cronograma de imunização do público infantil.

O plano que deve ser mostrado pelo Piratini não conta com a possível antecipação de doses de vacina. Nesta segunda-feira, em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ter conseguido com a Pfizer antecipar 600 mil doses destinadas às crianças. Ao defender a forma como o governo tem conduzido o combate à pandemia, Queiroga disse que a fabricação ou a importação de doses de vacina só podem ser feitas após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso contrário, a situação configuraria crime sanitário, disse o ministro. “Conseguimos antecipar com a Pfizer mais 600 mil doses da vacina pediátrica agora no mês de janeiro. Então serão 4,3 milhões de doses de vacina”, informou Queiroga nesta manhã ao passar pela portaria do ministério.

Conforme Queiroga, o trâmite para aquisição e distribuição de vacinas no país é satisfatório, se comparado a outros países. “A indústria farmacêutica só pode deflagrar produção de doses após o aval da agência regulatória (Anvisa). Então doses não aprovadas pela agência regulatória não podem adentrar no país, sob pena de caracterizar até mesmo crime sanitário”, argumentou o ministro.

A jornalistas, o ministro da Saúde afirmou que uma reunião deverá ocorrer ainda hoje para definir se o tempo de isolamento dos pacientes com a variante ômicron será reduzido de 10 para 5 dias. “Hoje teremos uma definição acerca da questão da quarentena, daqueles que contraem, por exemplo, a variante ômicron, para encurtar esse período. A Secretaria de Vigilância e Saúde deve se reunir com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para a gente bater a posição final.”

Fonte: Correio do Povo

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