Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atualmente em 9,3%, a taxa de desemprego no Brasil pode cair para 8% antes do fim deste ano, com a recuperação econômica, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele participou, na noite de terça-feira, 09, da abertura do congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em Brasília“Antes de o ano acabar, nós estamos descendo [a taxa de desemprego] para 8%. Vamos terminar o ano com o menor desemprego que já vimos nesses últimos dez, 15 anos”, declarou o ministro.

Na avaliação de Guedes, o Brasil está entrando em um longo ciclo de crescimento. Segundo ele, a economia nacional encontra-se em situação melhor do que a de países desenvolvidos, que estão entrando em recessão, e do que a de outros países latino-americanos, que estão “desmanchando”, nas palavras do ministro.

Guedes atribuiu parte da recuperação do mercado de trabalho à melhora do ambiente de negócios, com a redução da burocracia. “O Brasil está em um longo ciclo de crescimento. Criamos um ambiente de negócios que já tem contratos de R$ 890 bilhões”, ressaltou.

Renegociação de dívidas

Sem dar detalhes, Guedes disse que a equipe econômica pretende ampliar os programas de renegociação de dívidas com o governo. Segundo ele, o comércio, os serviços e o setor de eventos devem ter as mesmas possibilidades para regularizar os débitos do que outros segmentos afetados pela pandemia de coronavírus tiveram nos últimos anos. Guedes afirmou que o modelo de transação tributária já foi desenhado pelo Ministério da Economia.

O ministro repetiu declarações recentes de que, diferentemente de outros países, o Brasil atravessou a pandemia sem que a dívida pública explodisse. “O Brasil está de pé. Atravessou duas grandes guerras”, declarou.

Empresas europeias

Destacando que o Brasil está com o plano de adesão à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) aprovado, Guedes afirmou que empresas europeias passaram a manifestar interesse em investir no País após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. “Hoje, existe essa percepção e, com a guerra da Ucrânia, a ficha caiu para eles”, comentou.

Fonte: O Sul

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