Colegas lembram de Estrada com um comunicador bem humorado, que deixou uma marca no rádio caxiense

Trocadilhos, bom humor e referência em rádio. As qualidades de Jorge Estrada em frente a um microfone marcam a personalidade genuína de um radialista querido pelos colegas. Aos 73 anos, depois de ficar internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, morreu nesta terça-feira, 13, o jornalista que fez história no rádio caxiense.

No município mais populoso da Serra, Estrada trabalhou na Tua Rádio São Francisco e na Rádio Caxias. Como repórter esportivo, teve a oportunidade de contar histórias como a do Juventude campeão da Copa do Brasil, em 1999, pela São Francisco, e Caxias campeão gaúcho em 2000, pela Rádio Caxias. Também foi repórter e apresentador de programas variados.

Estrada teve passagem por diversos veículos de comunicação. Começou no Jornal Correio do Povo, mas depois consolidou a carreira no rádio. Após trabalhar em emissoras de São Paulo, voltou ao Rio Grande do Sul, onde atuou nas rádios Gaúcha, Bandeirantes e Pampa. Foi também jogador de futebol no Sport Clube Paladino, de Gravataí, e no Cruzeiro, de Porto Alegre. Antes ainda, aos 13 anos, deu os primeiros passos na comunicação, trabalhando em um serviço de alto-falantes de Gravataí.

Formado em jornalismo e tecnólogo em recursos humanos, o “rei dos trocadilhos”, como é descrito por colegas, deixa a esposa, dois filhos e uma filha. Nas redes sociais, uma das filhas, Fernanda Mônego, lamentou a perda do pai: “Descansou da luta de uma doença, foi muito guerreiro, corajoso. Um dia muito triste para nós que perdemos uma pessoa alegre, de bem com a vida, amigo de seus amigos, amava imensamente família e netos”.

Em 2018, Jorge Estrada lançou o livro chamado Estrada, Meu Humor: Histórias do Rádio, pela Editora Garcia, em que conta histórias na profissão. Além de uma trajetória marcante e da família, o jornalista deixa também um rastro de saudades entre os colegas.  Em nota, a Associação Rio-grandense de Imprensa – Seccional Serra Gaúcha (ARI Serra Gaúcha) lamentou a morte do comunicador: “Jorge Estrada era conhecido pelo bom humor e seus trocadilhos. Não perdia uma piada, fosse no ar ou fora dos microfones. Era muito querido pelos colegas de trabalho e pelos ouvintes. Prova do piadista que era foi a resposta que deu ao ser comunicado, em 2015, da indicação ao Troféu ARI na categoria Comunicador: ‘Troféu ARI para mim? Só se for Troféu Ari Toledo!’.”

O velório e o sepultamento ocorrem nesta tarde no  Cemitério Parque São Vicente.

Fonte: GZH

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