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As casas de champanhe francesas pediram nesta segunda-feira (5) ajuda diplomática sobre uma nova lei russa que reserva o termo “champanhe” para vinhos espumantes produzidos na Rússia.

Os produtores franceses se beneficiam de uma denominação de origem controlada, que supostamente lhes dá o uso exclusivo da palavra “champanhe” nos países que aderem ao Acordo de Lisboa sobre indicações geográficas distintas.

Mas a Rússia não assinou este acordo e na sexta-feira o presidente Vladimir Putin assinou uma lei que proíbe o uso da tradução russa do champanhe – “Shampanskoe” – em garrafas importadas.

Os produtores franceses ainda poderão usar a palavra em francês, mas também terão que escrever “vinho espumante” no verso das garrafas, uma heresia para essas marcas.

Eles “pedem aos diplomatas franceses e europeus que obtenham a emenda desta lei inaceitável”, disse o Comitê de Champagne, que reúne vinicultores e produtores da região de Champagne, no nordeste da França, em um comunicado.

Denunciaram uma medida “escandalosa” que “questiona mais de 20 anos de negociações bilaterais entre a União Europeia e a Rússia sobre a proteção de denominações de origem controladas”.

Moët Henness, de propriedade do conglomerado de luxo LVMH, disse no domingo que vai cumprir a lei e retomar as exportações de suas marcas, incluindo Dom Perignon, Moët & Chandon e Veuve Clicquot, “o mais rápido possível”.

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