Foto: Luis Acosta / AFP

O Brasil embalou duas medalhas de ouro na raça e na força, neste sábado, 07, de competições nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Isaquias Queiroz cumpriu sua promessa e patrolou a cada remada o título olímpico na Canoagem C1 1000m. Já no boxe, Hebert Conceição recuperou a luta perdida com um potente cruzado que nocauteou o ucraniano e trouxe a medalha dourada.

Agora, a delegação brasileira, que está na 15ª posição no quadro geral, soma 21 medalhas garantidas, com 18 entregues: seis ouros, quatro pratas e oito bronzes. Após ultrapassar o maior número de pódio das Rio-2016 – 19, o país agora mira o recorde de títulos olímpicos: sete, também do Rio de Janeiro. Para ultrapassar essa marca, ainda existem chances concretas no futebol masculino, no boxe feminino e no vôlei feminino.

Isaquias se consagra pela quarta vez 

As águas do Japão foram avisadas por Isaquias em cada prova que competiu no C1. Eliminatórias, semifinal, decisão… O brasileiro venceu e com folga todas as disputas. E na finalíssima, aguentou a pressão do chinês, a perna que incomodou nos 250 metros finais e abriu um barco de vantagem para cruzar a linha de chegada já vibrando com seu sonho dourado.

Após três medalhas na Rio-2016, duas pratas e um bronze, o brasileira agora vai ao pódio pela quarta vez em uma Olimpíada, mas desta vez no topo. Ele está entre os mais vitoriosos atletas olímpicos do país.

Hebert triunfa em nocaute de “cinema”

Não foi nem preciso esperar pela manhã por mais medalhas. Hebert Conceição tinha uma garantida, só que até os momentos finais parecia que seria prateada. Hebert Sousa não tinha resposta para o boxe rápido e agressivo do ucraniano Oleksander Khyzhniak. O brasileiro perdeu os dois primeiros rounds por pontos e sabia que precisaria de um incomum nocaute no torneio olímpico para subir no lugar mais alto do pódio.

Então, uma canhotinha salvadora apareceu no round decisivo. O ucraniano avançou com tudo, mas tomou o contragolpe no queixou e caiu na lona, com os disjuntores apagados. Levantou grogue, reclamou para voltar, mas o nocaute foi decretado. Medalha de ouro na força e na vontade de Hebert Sousa.

Fora do pódio no vôlei masculino

Nas quadras, o vôlei masculino frustrou de novo. Contra uma Argentina incansável e embalada, os brasileiros chegaram a abrir 2 a 1 em sets, mas tomaram a virada.

O quarto set foi o pesadelo para os comandados de Renan Dalzotto. Os hermanos acertaram tudo e o Brasil não se encontrou, perdendo por 25 a 17. No tie-break, a Argentina criou uma vantagem de quatro pontos na arrancada. O Brasil encostou no fim, mas os argentinos fecharam a partida com festa digna de título olímpico. Pela primeira vez em quatro edição, o vôlei brasileiro masculino não vai ao pódio em uma Olimpíada.

Brasil vai a final nos saltos ornamentais e termina em 10º

Aos 19 anos, Kawan Pereira fez história ao se classificar para a primeira final do Brasil nos saltos ornamentais. Na decisão do trampolim 10 metros, entre os 12 melhores do mundo, o atleta piauiense somou 393,85 pontos em seis saltos e ficou na décima posição. O ouro e a prata foram para a China, com Yuan Cao (582,35) e Jian Yang (580,40). O bronze ficou com o britânico Thomas Daley, com 548,25 pontos.

No Centro de Ginástica Ariake, o quinteto formado por Maria Eduarda Arakaki, Deborah Medrado, Nicole Pircio, Geovanna Santos e Beatriz Silva obteve um total de 73.250 pontos na prova.

As líderes da classificação para a final foram Bulgária, com 91.800 pontos, seguida pelo Comitê Olímpico da Rússia (89.050) e pela Itália (87.150). O Brasil acabou na frente apenas de Austrália e Egito.

Noruega é ouro no vôlei de praia e EUA vence na basquete pela 4ª vez

A história do vôlei foi complicada nas areias e não tinha Brasil na briga por medalha. Quem levou foi a Noruega, num embate de países gelados com a Rússia. Anders Mol e Christian Sorum mostraram porque são número 1 do mundo com o título olímpico. O calor do pódio coube ao Catar, com um bronze histórico.

No basquete, o resultado foi o esperado, com ouro dos EUA, mas os franceses fizeram frente. Nos segundos finais, descontaram para três pontos, mas os norte-americanos seguraram o placar para serem campeões olímpicos pela quarta vez.

Quênia domina maratona feminina

Mais cedo, a prova mais nobre dos Jogos Olímpicos teve domínio queniano. Favoritas, Peres Jepchirchir e Brigid Kosgei fizeram a dobradinha. Molly Seidel, dos EUA, levou o bronze.

Fonte: Correio do Povo

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