Hospital no Brasil | Foto: Carl de Souza / AFP

Com o crescimento das infecções por Covid-19 no Rio Grande do Sul, as internações de crianças pela doença no Estado acendem um alerta. Durante atualização dos números da pandemia, o Chefe da Divisão de Dados e Indicadores do DEE/SPGG, Bruno Paim, apontou que as hospitalizações infantis por coronavírus saltaram de quatro em 1º de janeiro de 2022 para 40 até a última terça-feira – um aumento de 900%. No mesmo período, cresceu de três para 13 o número de pessoas dessa faixa etária em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no RS – uma elevação de 333%.

A alta também pode ser identificada nas internações em hospitais de Porto Alegre. O Grupo Hospitalar Conceição (GHC) informou que, até esta quinta-feira, 10 crianças foram internadas por coronavírus em janeiro. Em contato com a reportagem na última sexta, dia 14, eram cinco hospitalizadas desde o começo do ano.

Das dez internações no GHC, duas foram em UTI. Uma criança de 12 anos foi hospitalizada no último domingo, e liberada na quarta. Já outra, de três anos, permanece na instituição em ventilação mecânica. Em dezembro, conforme o Conceição em revisão de dados, três crianças foram internadas por Covid-19, sendo uma na UTI.

O Hospital Moinhos de Vento é outra instituição na Capital que aponta elevação nos índices internação infantil por Covid-19. Na última sexta-feira, nenhuma criança estava hospitalizada pela doença, e hoje já são três. Na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no mesmo período, o número de hospitalizações por coronavírus foi de um para dois.

Vacinação de crianças 

Nessa quarta, crianças começaram a serem vacinadas em Porto Alegre e no interior do RS. Na Capital, a fila para atendimento do público na Unidade Santa Marta chegou a dobrar a esquina da rua Capitão Montanha com a avenida Mauá. O imunizante usado é o da Pfizer.

Hoje, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da Coronavac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A decisão foi unânime, tomada pela diretoria colegiada da reguladora, visto que a vacina não possui registro definitivo. Por isso, cabe aos diretores deliberarem sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos: 600 SU do antígeno do vírus inativado em 0,5 ml. O intervalo entre as aplicações deverá ser entre 2 a 4 semanas.

Fonte: Correio do Povo

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