Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação

O Inter oficializou nesta terça-feira, 26, a rescisão de contrato com o centroavante Paolo Guerrero. Segundo a nota divulgada hoje pelo clube, a saída do jogador ocorre por interesse das duas partes.

“O Sport Club Internacional e o atleta Paolo Guerrero, após interesse mútuo, ajustaram o término antecipado do contrato de trabalho. Grande ídolo do futebol peruano e com reconhecida carreira mundial, o atacante vestiu a camisa colorada em 72 jogos e marcou 32 gols. O clube agradece e deseja sucesso na sequência da carreira”, diz a nota emitida pelo Colorado.

Embora tenha participado de mais de 70 jogos do Inter, Paolo Guerrero, de 38 anos, teve momentos de altos e baixos no clube. Contratado em 2018, o centroavante peruano só teve condições de vestir a camiseta do Colorado em abril de 2019 por conta de uma suspensão por doping. O jogador foi anunciado com muita festa, com direito a presença de torcedores no estádio Beira-Rio.

Dentro de campo, Guerrero até viveu alguns momentos bons pelo time, marcando gols importantes na trajetória da Copa do Brasil de 2019, mas ainda sem ser decisivo. Em Gre-Nais, por exemplo, o atacante passou em branco. O 2020 do atleta foi para esquecer. Depois de um começo interessante, o jogador sofreu uma grave lesão e ficou fora de todo Campeonato Brasileiro, edição que só terminou em 2021 com o vice-campeonato para o Flamengo.

Mais recentemente, ainda no primeiro semestre, Guerrero quase saiu do Inter. Alegando falta de respeito, através do seu empresário, o jogador pediu a rescisão de contrato. Após algumas semanas e uma reunião com dirigentes, o centroavante se manifestou publicamente, pediu desculpas e disse estar focado no clube.

Neste segundo semestre, as dores em dos joelhos voltaram a incomodar o atleta, tanto que ele chegou a ser cortado da seleção peruana que disputa as Eliminatórias para a Copa do Mundo. No Inter, o Guerrero virou reserva por conta do ótimo momento de Yuri Alberto, que atualmente é um dos artilheiros do Brasileirão.

Fonte: Correio do Povo

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