Flamengo já teria o sim de Renato Portaluppi, diz jornal carioca | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Flickr / Divulgação / CP

A final da Copa do Brasil está se aproximando. Lá no final de janeiro, quando o Palmeiras venceu a Libertadores, o torcedor gremista comemorou o adiamento da decisão e o fato de o Grêmio ter praticamente um mês de preparação para enfrentar o time paulista. Mas o tempo parece não ter feito bem à equipe de Renato Portaluppi. Às vésperas de decidir o título, o Tricolor vive um momento de instabilidade – entre tantos na temporada –, com desempenho ruim e resultados insatisfatórios. Nesta terça-feira, haverá reunião entre comissão técnica e jogadores. A remobilização do grupo é urgente.

“Terça-feira (hoje) nós temos um treino (agendado para às 9h30) e à tarde eu vou reunir o grupo, vou conversar com os jogadores. Quem se entregar, focar o tempo todo, vai jogar a final. Por isso vamos ter essa conversa”, disse Renato após a derrota para o São Paulo. A declaração soou como um recado direto aos seus comandados. O próprio treinador já havia criticado anteriormente a falta de concentração de sua equipe nos 90 minutos das partidas.

“O torcedor pode ficar tranquilo. A gente vai melhorar, sim. E brigar muito por esse título”, garante o treinador, que se mostrou incomodado com as cobranças por um melhor rendimento no Campeonato Brasileiro. “Pela cobrança, parece que o Grêmio investiu R$ 200, R$ 300 milhões. Quer ganhar mais? Vamos investir mais”, disse Renato. O departamento de futebol praticamente não terá tempo entre o fim da atual temporada e o início da próxima para reformulações drásticas no grupo de jogadores. A política de “pés no chão” para realizar contratações também não irá mudar. A permanência da comissão técnica só será discutida após as finais da Copa do Brasil.

Renato disse não discordar da política adotada pelo clube em não fazer contratações fora da realidade financeira, mas deixou claro que espera um investimento maior em 2021 caso permaneça. “Os investimentos serão feitos de acordo com as necessidades e a realidade econômica e financeira do clube, considerando eventuais carências”, diz o vice de futebol, Paulo Luz.

Fonte: Correio do Povo

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