Elifas Andreato morreu aos 76 anos na manhã desta terça-feira, 29, em São Paulo em decorrências de complicações causadas por um infarte. O artista gráfico deixa um legado com a produção de mais de 300 capas de disco, cenografia de peças teatrais, além de atuar na impressa. De acordo com informações da família, o corpo será cremado às 16h no Crematório da Vila Alpina.
Andreato assinou capas de discos icônicas de grandes nomes da MPB como da Ópera do Malandro, Almanaque e Vida de Chico Buarque; Arca de Noé 1 e 2 e Um Pouco de Ilusão de Vinicus de Moraes e Toquinho. Além de atuar no roteiro e direção de shows.
Na década de 70, o designer também produziu cartazes para peças de teatro, capas de revistas e jornais da imprensa alternativa como Opinião e revista Argumento, sempre com um olhar crítico contra a ditadura militar.
Um dos principais artistas do país, Andreato também atuou como escultor, cenógrafo teatral, jornalista e editor. Participou da criação da revista Placar e da coleção História da Música Popular Brasileira.
Fonte: Correio do Povo