Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro oficializou nesta terça-feira, 13, em ato publicado no Diário Oficial da União, a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Para assumir o cargo, Mendonça ainda terá que se submeter a uma sabatina no Senado Federal e sua indicação será votada no plenário. Ele precisará da maioria (41) dos votos dos 81 senadores para se tornar apto a ocupar a cadeira de ministro da Suprema Corte.

Se aprovado, Mendonça substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, decano (mais antigo ministro) do tribunal, que se aposentou nesta segunda-feira, 12. A publicação no Diário Oficial registrou a “mensagem” do presidente enviada ao Senado contendo o nome de Mendonça como o indicado para a vaga aberta no Supremo.

Em entrevista na semana passada, Bolsonaro antecipou que tinha a intenção de indicar Mendonça para a cadeira. Segundo o presidente, ele é a pessoa “ideal” e “muito boa” para o Supremo.

Quem é André Mendonça

Mendonça tem pós-graduação em direito pela UnB (Universidade de Brasília) e é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília.

Ele é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Mendonça também já ganhou o Prêmio Innovare, que premia boas práticas do Poder Judiciário.

O ministro, que como titular da AGU participou das sessões do Supremo Tribunal Federal e manifestou as posições da União em processos na Corte, tem interlocução com ministros do tribunal. Mendonça chefiou a AGU entre janeiro de 2019 e abril de 2020, depois foi nomeado ministro da Justiça. Em março de 2021, ele voltou para a AGU.

Fonte: O Sul

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