Foto: Imagens de câmeras de monitoramento mostram criança sendo levada | Crédito: PC / Divulgação

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso da morte da menina de cinco anos, que foi estuprada e morta no último dia 4 em Lajeado, na região do Vale do Taquari. A vítima foi depois jogada no rio Taquari. O procedimento policial já foi encaminhado ao Ministério Público do Rio Grande do Sul e à Justiça.

Em entrevista na manhã desta terça-feira, 14, ao Correio do Povo, o titular substituto da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Lajeado, delegado Humberto Messa Roehrig, revelou que a criança foi abusada sexualmente e jogada viva nas águas do rio Taquari.

“Veio o laudo do Instituto-Geral de Perícias que atestou a causa da morte por asfixia em decorrência de afogamento”, observou. Ele afirmou que o laudo pericial confirmou a violência sexual.

O autor do crime, de 35 anos, encontra-se com prisão preventiva decretada. No interrogatório, ele permaneceu em silêncio. O indivíduo, amigo da mãe da vítima, foi preso no mesmo dia pela Brigada Militar. O homem possui antecedentes criminais por violência doméstica.

“Ele foi indiciado então por estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos, e por homicídio qualificado, com penas de 12 a 30 anos”, explicou o delegado Humberto Messa Roehrig, citando como qualificadoras o feminicídio, meio cruel por asfixia, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e assegurar a ocultação ou impunidade do crime anterior.

“A mãe foi também indiciada por entregar menor de 18 anos a pessoa inidônea. Ela tinha conhecimento de que ele tinha um comportamento moralmente aceito e mesmo assim entregou a menina, o que resultou nesta tragédia”, frisou o delegado Humberto Messa Roehrig. “Ele convidou a menina para ir no mercado e a mãe permitiu que fosse…”, lembrou.

Ao longo do trabalho investigativo, a equipe da Deam de Lajeado recolheu imagens de câmeras de monitoramento da cidade, sendo que algumas delas registraram a criança sendo levada pelo indivíduo. Um conjunto de provas foi obtido. “Está muito claro tudo o que aconteceu”, resumiu. Ele agradeceu o trabalho da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários no caso.

A mãe e a menina residiam no bairro Praia. Já o suspeito foi detido pelo efetivo do 40º BPM no bairro Floresta, em Lajeado.

Fonte: Correio do Povo

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