Oh, Lourdinha, que bom & salutar está aqui de novo ao teu lado, minha amada. Eu já estava morrendo de saudades também, amore.

E lá no Sul o frio apertou de novo, Lourdinha. Enquanto aqui estamos com 31 graus, lá está 11 graus. Mamma mia! Ainda bem que estou por aqui, sabe.

E estando aqui, recordamos coisas: lembrei daquele ditado de tua lavoura poética & popular, que diz: “Meu bem meu cheiro, minha cambuca de tempero”. Maravilha!

Por aqui a gente sempre fala: “Ai, ai, ai, jacaré também tem pai”. Ou “Hãin, hãin, hãin jacaré também tem mãe”. Uma belezura, sabe.

Inesquecível aquele: “Vou ali e volto já, vou comer maracujá”.

Memorável esse: “Eu e tu e o rabo do tatu”.

Magnífico também aquele: “Amor da minha vida, meu cascão de ferida”.

Recordo também: “Eita pinguelo quente”. Ou, “Eita tabaco quente”.

Exuberante aquele: “Está com fome, engole um home, se não der, engole uma mulher, e se não der, engole um jacaré”. Kakkkkk.

E tantos e tantos outros ditos populares que você gosta, tais como:

“Cuidado senão eu te consolo, com uma tira de sola”.

“Ai, meu pai, minha mãe e minha madrinha”.

“Queria, pois coça a viria, quer, pois coça o pé”.

“Daqui pá poco”!

“Quer jaca mole ou jaca dura”?

“Sai do meio, mandioca”.

“Vamos, pai d’égua”.

“Quem cochila, o cachimbo cai”.

“Esse aí é duro mingau”.

“Aquele ali é macho, maxixe”.

“Essa aí fala mais do que a mulher da cobra”.

“Esse aí é doido de jogar pedra na lua”.

“Aquele outro é doido e a família não sabe”.

“Tem pai que é cego e tem mãe que não enxerga”.

“É cada uma que dá dez”.

“Mais esperto e mais ligeiro do que o Légua Buji”.

Tem aquele outro: “Quem de novo não morreu, de velho não escapa”.

E sobre o tempo e o vento: “Vai chover ou venta grande”. Kakkkkkkkkk.

Não posso esquecer daquela: “Que pé de pau é esse? Almenda. Cachorro caga e tu merenda”. A turma ficava furiosa.

Famosa, aquela atirada: “É, seu Neco” (para se dizer que algo não era verdadeiro).

Melhor é aquela: “Passa tanta vida na coisa da gente”. Kakkkkkk!

Tem aquela outra: “Passa, contra passa, no gogó da cabaça”.

E tem a clássica das clássicas: “Medo, meu boi morreu, o que será de mim? Manda buscar outro, maninha (Lourdinha), lá no Piauí”! Eeeiiittttaaa!

Graça & paz: um cheiro, minha Lourdinha.

Dogival Duarte, escritor e poeta

 

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