Em correspondência encaminhada ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, na manhã desta segunda-feira, 22, a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz defendeu a cogestão em bandeira preta ou, alternativamente, a flexibilização das regras desta bandeira, e medidas de fiscalização efetivas no município, em contraponto ao Decreto Estadual para o risco do novo Coronavírus. Na última sexta-feira, Santa Cruz do Sul foi classificada com a bandeira preta, o que gerou uma série de manifestações de entidades e da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (AMVARP) para assegurar que as atividades produtivas do comércio e indústria e serviços não sejam paralisadas.

No documento, assinado pelo presidente Gabriel Haas de Borba, a ACI argumenta que há uma excelente rede hospitalar no município, que tanto o comércio como a indústria têm seguido rigorosamente as medidas de proteção propostas, e inclusive as entidades representativas destes setores se colocaram à disposição da municipalidade para a disseminação de campanhas educativas sobre prevenção à Covid-19. Alerta ainda que as aglomerações são as grandes responsáveis pela disseminação do vírus, defendendo, portanto, medidas de fiscalização mais efetivas em Santa Cruz. O impacto econômico das regras da bandeira preta na cidade também são mencionados. “Estamos em plena safra do tabaco, medidas de redução drástica no número de funcionários certamente vão impactar de forma negativa nos resultados econômicos das empresas e consequentemente do município como um todo, em termos de arrecadação impostos e geração de empregos”.

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