Na manhã de hoje, 24, estiveram reunidos na sede da EFASC cerca de 150 pessoas, entre estudantes, professores/as, técnicos/as e agricultores/as ligados de alguma forma a Articulação em Agroecologia do Vale do Rio Pardo – AAVRP, que promove em parceria com as entidades que a compõe, a Semana dos Alimentos Orgânicos– SAO-AAVRP. Esse ano a ação da Articulação contará com 18 atividades diferentes (seminários, debates, dias de campo…) ao longo de 12 dias, em vários municípios da região, entre os dias 24 de maio e 05 de junho desse ano, com a expectativa de envolver diretamente cerca 1500 pessoas.

No primeiro momento, a mística organizada pela EFASC com base na canção de Milton Nascimento e Chico Buarque “Cio da terra”, aqueceu os participantes anunciando o que viria pela frente. Logo em seguida, por volta das 9h, as entidades que formam a AAVRP se manifestaram sobre a importância da Semana dos Alimentos Orgânicos estar sendo feita de maneira conjunta e fortalecendo a AAVRP, formada por 21 entidades que trabalham com a produção orgânica e promoção da Agroecologia na região.

De imediato começou o painel que abriu os trabalhos da SAO-AAVRP/2019, “A Agroecologia no contexto do Vale do Rio Pardo”, que contou com a contribuição da Profª do PPGDR/UNISC, Virgínia Elisabeta Etges, o Agricultor Familiar Agroecológico e fundador do “Grupo Eco da Vida”, de Venâncio Aires/RS, Roque Finkler e também outra componente do mesmo grupo, a Egressa da EFASC e Acadêmica do Bacharelado em Agroecologia UERGS/AGEFA, Bruna Richter Eichler. O trio abordou as suas respectivas e diferentes trajetórias pessoais, profissionais e institucionais junto a Agricultura Familiar Camponesa na região, bem como suas experiências e vivências na produção orgânica e promoção da Agroecologia no Vale do Rio Pardo.

A avaliação da abertura da SAO AAVRP/2019 foi muito positiva, como salienta um dos coordenadores da semana, Adair Pozzebon: “Hoje é dia de celebrarmos a partilha e também aquilo que pensamos e fazemos em conjunto, para fortalecer ainda mais a AAVRP”. Também vale destacar o momento em que a região vem passando, “com cada vez mais atividades e entidades se organizando em torno da produção orgânica e agroecológica, fruto de uma luta histórica, que sempre teve na produção de alimentos saudáveis, uma possibilidade concreta de desenvolvimento”, como aponta Finkler.

Foto: Wandoir Sehn.