Foto: Jacson Miguel Stülp

O vereador e líder do Governo, Henrique Hermany (Progressistas) foi o proponente da reunião especial que debateu a questão da adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de risco, abandono e maus tratos. O vereador aproveitou a sessão para lançar a campanha Adote um Sorriso, que visa manter o assunto em debate ao longo do seu mandato.

Estiveram presentes na reunião especial a juíza regional da Infância e da Juventude, Lisia Dorneles Dal Osto; a promotora de Justiça Especializada, Daniele de Cássia Coelho; a secretária da Saúde, Daniela Dumke; Roberto Jeferson Gross, presidente da Associação Comunitária Pró-Amparo do Menor (Copame); Maiara Robert, coordenadora do Conselho Tutelar; Eberson Pereira Gonçalves, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Priscila Froeming, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social; Caroline Albercht, representante do Movimento Grupo de Apoio Adoção;  e Décio Cristiano da Silva, representante do Centro Social Gideões. Também participaram a prefeita Helena Hermany e o vice-prefeito Elstor Desbessell.

O objetivo da campanha, segundo o vereador Henrique Hermany é desenvolver ações para manter os debates sobre a prática da adoção de crianças e adolescentes. “Existem muitas formas de adotar um sorriso, seja pela adoção, acolhimento, apadrinhamento ou até mesmo pelo auxílio às entidades que tratam desta pauta. É preciso colocar no seu devido lugar de prioridade a questão da criança e adolescente”, disse. Segundo ele, uma imagem da criança não pode ser exposta, pois estão sob proteção do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).

Hermany destacou que apesar do grande número de interessados na adoção, os abrigos seguem lotados pelo País, justamente porque o perfil não se enquadra no das famílias interessadas. Também citou que muitos pais esbarram na complexidade do processo judicial. “Sabemos o quão complexo é o processo de destituição familiar e depois, o processo de adoção, mas não vamos deixar esse assunto morrer em nosso mandato”, disse.

O município, recentemente, lançou o Projeto Família Acolhedora, política pública prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que deve ganhar corpo em Santa Cruz do Sul, a exemplo do que já ocorre em municípios como Santo Ângelo e Sapucaia do Sul, aqui no Estado, Campinas em São Paulo e Cascavel no Paraná. O objetivo é tirar crianças e adolescentes do acolhimento institucional, que o Eca prevê apenas como subsidiário, proporcionando a elas um lar temporário, onde tenham acesso ao carinho e atenção de uma família com disponibilidade afetiva. Durante essa permanência, busca-se a reinserção dessas crianças e adolescentes em suas famílias de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para adoção.

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