O comércio varejista registrou crescimento de 5% no percentual de vendas com o Dia dos Pais, celebrado no último domingo, 14 de agosto. Na média histórica, o desempenho do varejo ficou igual ao ano de 2019, antes da pandemia da Covid-19. Peças de vestuário, calçados e assessórios ficaram entre os itens mais procurados pelos filhos.
Confirmando a previsão do varejo, as vendas para o Dia dos Pais registraram crescimento neste ano. Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul (Sindilojas-VRP), Mauro Spode, o volume de negociações realizadas nas últimas semanas apontaram para o mesmo panorama de 2019. “Percebemos que o consumidor está mais confiante, aproveitando as datas comemorativas para comprar. O Dia dos Pais foi uma mostra de que já houve uma recuperação da economia no setor”, avalia.
Entre os itens mais vendidos, segundo o dirigente, os setores de vestuário, calçados e acessórios ficaram entre os produtos mais vendidos. “O movimento maior nas lojas ficou para os dois últimos dias. Entre sexta-feira e sábado, na véspera, foi registrado o maior volume de vendas”, aponta. O ticket médio de compra acabou ficando um pouco acima da projeção. Inicialmente, o varejo previa um investimento médio de R$ 200,00, no entanto, na média, os consumidores adquiriram presentes na faixa dos R$ 250,00.
Se o presente foi um pouco mais “generoso”, acabou combinando com a forma de pagamento. Conforme o levantamento feito pelo Sindilojas-VRP, a grande maioria dos consumidores, 65%, optou pelo pagamento a prazo, com parcelamentos em cartão de crédito ou crediário de loja. “A alta de preços medida pelo índice de inflação é um dos fatores que justificam o pagamento feito de forma parcelada. O consumidor opta por esta modalidade, deixando o dinheiro reservado para os gastos fixos mensais das famílias.”
Expectativa positiva
Para o presidente do Sindilojas-VRP, a tendência de crescimento nas vendas deverá manter-se até o fim do ano. A troca de estações, que mobiliza o segmento de roupas e calçados a partir de setembro associado ao Dia das Crianças, em outubro, e o Natal, no fim de ano, projetam um cenário positivo para o setor. “Ainda existe uma lacuna deixada pela pandemia, que encolheu o poder de compra da população. Porém, estamos confiantes no desempenho do varejo na reta final de 2022, apontando para um desempenho melhor do que os dois últimos anos”, projeta Spode.