O primeiro mês da Operação Verão encerrou sem registros de mortes por afogamento em áreas cobertas por guarda-vidas no Estado. O resultado é o melhor dos últimos 10 anos. Os dados foram apresentados em coletiva do Corpo de Bombeiros, na manhã desta terça-feira (16), em Imbé, no Litoral Norte.  O balanço dos 30 primeiros dias de ações também apresenta redução de 64% de salvamentos em relação ao mesmo período de 2017.

Ainda em comparação aos números dos últimos 10 anos, a diminuição das ocorrências de salvamentos no período apresentou queda de 65%. Para o comandante da Operação Verão, coronel Evaldo Rodrigo de Oliveira Júnior, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, a marca positiva está relacionada ao aumento das ações preventivas nas regiões de cobertura, como abordagens e orientações aos banhistas e o aumento na sinalização das áreas de risco.

Agora, a expectativa do Corpo de Bombeiros é reforçar o atendimento com o acréscimo de 189 guarda-vidas civis a partir do próximo dia 18. Hoje a operação conta com 896 militares. Ainda segundo o responsável pela operação, o implemento irá auxiliar na retomada das 35 guaritas que foram desativadas em função da falta de profissionais. Ainda assim, mesmo com os novos guarda-vidas, a Operação Verão vai contar com quatro profissionais a menos do que em 2017.

Além do aumento no efetivo, a operação também passará a ter o auxílio de 10 quadriciclos que serão empregados no patrulhamento de praias onde as distâncias entre as guaritas é muito grande, como em Torres Sul e na Praia do Cassino. No total, 20 veículos foram licitados para serem entregues em seis meses, 10 já estarão em operação nos próximos 30 dias.  O custo total é de aproximadamente R$ 560 mil, cerca de R$ 28 mil por quadriciclo.

 Outro implemento tecnológico é a adoção de drones no auxílio dos resgastes. Dois modelos estão em testes desde dezembro.