Foto: Marcelo Camargo/ABr

Mesmo com a crise hídrica enfrentada pelo Brasil neste ano – o País passa pelo pior nível de chuvas dos últimos 91 anos –, não há indicação de falta de recursos para o atendimento da carga de energia do País em 2021. Foi o que disse o secretário de Energia Elétrica do MME (Ministério de Minas e Energia), Christiano Vieira da Silva.

Silva disse que a região Sudeste, responsável por 70% da capacidade de armazenamento do Brasil, está operando com apenas 26%. Acrescentou que a bacia mais atingida é a do rio Paraná e afluentes, como o Tietê e o Paranaíba.

Por conta desse cenário, o secretário explicou, que, desde outubro de 2020, o ONS (Organizador Nacional do Sistema) já vinha recomendando a complementação de energia por meio do acionamento das usinas termelétricas, de custo de geração mais alto. “E nós estamos despachando energia termelétrica desde então”, disse. Além desta medida o governo também vem adotando outras como a importação de energia de países vizinhos, facilitação da oferta por parte de usinas sem contrato, e geração excedente de usinas movidas a biomassa.

Segundo Silva, o objetivo é chegar em condições adequadas em novembro – fim do período de seca. Até lá, as termelétricas deverão continuar em uso. O secretário de Energia falou sobre as atitudes que o brasileiro pode tomar para ajudar na economia de energia elétrica, como desligar a luz dos cômodos que não estejam sendo utilizados, fechar a porta do cômodo que utiliza ar-condicionado ou aquecedor, evitar abrir a geladeira desnecessariamente.

“São pequenos gestos, dentro de casa mesmo, que o consumidor pode fazer e que não vai atrapalhar em nada a rotina dele”, disse.

Fonte: O Sul

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