Hospital no Brasil | Foto: Carl de Souza / AFP

Após uma semana marcada por recordes diários de contágio do novo coronavírus e aviso de alerta do governo do Estado a 12 das 21 regiões Covid-19, as internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) mantêm tendência de crescimento no Rio Grande do Sul. Até o início da noite deste domingo, 23, conforme a Secretaria Estadual da Saúde (SES), 1.798 pacientes estavam internados em estado grave, o que correspondia a uma taxa de lotação de 58,1% dos leitos de terapia intensiva.

De acordo com Painel Coronavírus RS da SES, do total de pacientes internados, 386 apresentavam diagnóstico positivo da doença – número mais alto desde 19 de novembro do ano passado, quando havia 392 pessoas com Covid-19 em estado grave.

Com a disparada de casos no Estado nos últimos dias, as hospitalizações por conta da Covid-19 mais do que dobraram em duas semanas. No dia 8 de janeiro, 166 pacientes em estado grave tinham diagnóstico de Covid-19. Após uma semana marcada por recorde do número de infecções por Covid-19, o Rio Grande do Sul registrou ontem mais 8.672 novos casos da doença.

Em apenas 23 dias, janeiro já o segundo mês com maior número de casos confirmados da doença, com 190.548 diagnósticos positivos para Covid-19. O recorde ainda pertence a março do ano passado, no pico da pandemia, quando 233.653 pessoas foram contaminadas pelo vírus. Desde o início da pandemia, o total de pessoas infectadas é de 1.699.261. Com mais 5 óbitos confirmados, o Estado contabiliza 36.640 mortes em decorrência da doença.

Na Capital, as internações em leitos de terapia intensiva apresentavam estabilidade em relação a sexta-feira, com 641 pacientes em estado grave e taxa de lotação geral de 85,92%. As hospitalizações por Covid-19, no entanto, apresentavam crescimento, com 114 casos confirmados da doença, oito a mais do que na sexta. O Hospital Nossa Senhora da Conceição, com 53 leitos disponíveis, operava acima da capacidade, com 109,43% da ocupação dos leitos de terapia intensiva e um total de 58 pacientes.

Fonte: Correio do Povo

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