Foto: Polícia Federal / Divulgação

No estado do Paraná, a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a operação Trastejo. A operação resultou na prisão de um homem suspeito de planejar atos terroristas. De acordo com a PF, as investigações apontam para o recrutamento e radicalização por meio virtual de um jovem, que passou a assumir uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo. É o que afirma a nota divulgada pela corporação.

O homem alvo da ação se identifica como professor de música nas redes sociais. Os mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal da Seção Judiciária de Maringá. Houve o recolhimento de uma espingarda calibre 32 e de vários simulacros de arma de fogo. As penas previstas na lei chegam a 30 anos de reclusão.

A PF apurou que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas. Além disso, o investigado circulou vídeos em grupos na internet em que, encapuzado, exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida.

O preso possui extenso histórico de registros criminais, incluindo posse de entorpecente, ação penal pela prática do crime de homicídio qualificado e condenação por posse irregular de arma de fogo e outra por tentativa de roubo. 

A investigação dos policiais federais constatou ainda que ele possui treinamento para o manuseio e emprego de armas, além de motivação – o radicalismo religioso, e meios – as armas e munições, podendo a qualquer momento ou oportunidade fechar o ciclo para a consumação de ato terrorista”.

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