As capelinhas da Mãe Peregrina de Schoenstatt são tradição em várias comunidades, e em Monte Alverne não é diferente. A tradição consiste em Imagens da Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável que circulam pelas comunidades, visitando todas as residências, sendo entregues de um vizinho a outro, independente de religião a fim de oportunizar a todos um contato mais próximo com a fé.
No último dia 18 de outubro, foi realizada uma missa, onde foi entregue ao Hospital Beneficente Monte Alverne (HBMA) uma capelinha para integrar o espaço de fé da instituição de saúde. “Fomos muito bem recebidos por toda a equipe e esperamos que as pessoas que precisam do hospital encontrem na imagem um conforto no momento da doença”, disse coordenadora geral e zeladora Liani Maria Vogt Muller.


Na região do terceiro distrito várias localidades possuem capelinhas da Mãe Peregrina. A vila Monte Alverne tem 11 capelinhas e são visitadas 303 famílias. As zeladoras são Liani Maria Vogt Müller, Maria Rizzi, Juliana Sehn, Nelsi Wehner, Iraci Wenzel, Rosangela Gass, Liria Rech, Anelore Camara, Liria Kist, Melanea Mahl, Marli Keller e Traude Justen. Em Linha Brasil são 3capelinhas e 80 famílias. As zeladoras são Loreli Parkert, Sonia Müller e Leoni Gass. Em Linha Monte Alverne há 4 capelinhas que visitam 91 famílias. As zeladoras são Grassiela Heck, Tania Bohn, Daiane Sehn e Liani Glesse. Assim se soma 474 famílias
A tradição é diretamente ligada ao Santuário, e não a paróquia, mas a missa mensal acontece sempre no terceiro sábado na Igreja matriz Nossa Senhora de Lourdes. A manutenção dessas capelinhas e a organização da logística de circulação pelas comunidades é responsabilidade de zeladoras, que fazem seu trabalho de forma voluntária. A organização não possui caixa e quando há algum custo ou é necessário fazer reparos, as zeladoras contatam a comunidade para arrecadar doações de valores.
“É preciso receber a capelinha da mesma forma que se recebe a sua mãe. Não passar sobre cercas e portões ou por janelas. Entregar sempre em mãos, não deixando na frente da porta quando não encontra o vizinho em casa”, apelou Liani.


No momento as capelinhas estão paradas devido a pandemia, á pedido da coordenação do Santuário, a fim de não haver o risco das mesmas ser um meio de propagação da doença.
“As famílias que gostariam de receber a capelinha podem procurar uma das zeladoras, elas irão lhes receber com todo carinho”, finalizou Liani convidando aqueles que ainda não fazem parte da tradição a se integrar também.

Fotos: Divulgação

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