Mesmo com a flexibilização da quarentena, o temor causado pelo contágio da covid-19 vai afetar hábitos de consumo dos brasileiros durante a Black Friday deste ano. De acordo com pesquisa divulgada pela Conversion, empresa especializada em SEO para negócios digitais, 75,3% dos entrevistados afirmaram que realizarão compras online na conhecida data de promoções por medo do contágio com a doença.

Se a estratégia de compra será outra para alguns brasileiros, o que não vai mudar é a intenção de comprar produtos com descontos, seja presencialmente ou online. Segundo o estudo da Conversion, no ano passado, 84,6% dos brasileiros compraram produtos na Black Friday e, em 2020, a expectativa é que esse número suba para 90,4% dos consumidores.

Entre os produtos mais buscados pelos compradores estão eletrônicos e eletrodomésticos (60%) e celulares (59%). O destaque negativo fica por parte da área de turismo e viagens que, devido às restrições da pandemia, está atraindo somente 13% dos consumidores.

Com a adoção cada vez maior dos brasileiros pela sexta-feira de promoções, a cada ano aumenta também o interesse em já garantir os presentes de final de ano. 83,7% dos consumidores que responderam à pesquisa afirmam que vão aproveitar a data para fazer compras de Natal.

Em relação aos valores a serem gastos, parece que as ofertas do dia 27 vão se sobressair aos impactos causados pela crise econômica. 47,2% dos entrevistados estão dispostos a gastar entre R$ 500 e R$ 3.000.

Já meio de pagamento utilizado para finalizar as compras não vai fugir muito do que já é tradicionalmente usado para as transações online. O cartão de crédito é a preferência de 54% dos consumidores e o cartão de débito e o boleto dividem 12% dos clientes na hora de finalizar um pedido. O recém lançado Pix deve atrair apenas 3% dos que pretendem adquirir produtos na Black Friday, de acordo com o levantamento.

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