Live Ciclo de Conscientização Foto: Divulgação

Na tarde desta quinta-feira, 11, a programação do Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente foi transmitida ao vivo pelo canal do SindiTabaco no youtube (youtube.com/Sinditabaco). A programação fez parte de uma edição especial do Ciclo de Conscientização que, neste ano, devido a questões de segurança sanitária ligadas à pandemia da Covid-19, foi realizado em formato virtual.

O programa, conduzido pela jornalista Francine Rabuske, teve a participação da doutora Ana Paula Motta Costa, advogada, socióloga e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); do presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke; e do presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Albano Werner. Além do bate-papo sobre proteção da criança e do adolescente, foi exibido o vídeo ‘O mundo do Dr. Niko Tino’ com orientações sobre saúde e segurança.

Iro Schünke falou que a qualidade de vida dos produtores de tabaco é importante para todos, inclusive porque a sustentabilidade na produção de tabaco no sul do Brasil está ligada ao bem-estar dos produtores e de suas famílias. Ele comentou que todas as recomendações do setor, como uso de EPIs e vestimenta de colheita, são fundamentais para proteger a saúde de todos que vivem e trabalham na propriedade. O executivo lembrou ainda que o Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador e isso tem a ver com o produtor, que tem adotado as boas práticas ligadas à sustentabilidade.

Sobre a proteção da criança e do adolescente, Iro Schünke salientou que o ideal é que haja a base da formação de valores em casa, com os pais, e, na sequência, a ampliação do desenvolvimento do conhecimento na escola. “Os primeiros ensinamentos devem vir da família, como por exemplo o respeito, a disciplina e a honestidade, e é também muito importante todo o desenvolvimento proporcionado pela escola”, disse. “Quando começamos a trabalhar esse tema, 20 anos atrás, o lema já era ‘lugar de criança é na escola'”, acrescentou.

E Benício Werner, ao lembrar de ações como preservação do meio ambiente, proteção da criança e saúde do produtor, explicou que o projeto Verde é Vida foi o caminho encontrado para que as mensagens sobre sustentabilidade chegassem até as famílias. Conforme ele, os produtores estão conscientes da necessidade de seguir as orientações do setor e isso é importante porque o mercado do tabaco está olhando cada vez mais para as questões sociais e ambientais.

A seguir, a doutora Ana Paula Motta Costa tirou dúvidas sobre o conceito de trabalho infantil e porque a lei impede que menores de 18 anos trabalhem no tabaco. Segundo ela, há uma linha tênue entre e o trabalho infantil e realizar tarefas em casa. “Trabalho infantil é quando o trabalho de uma criança substitui o de um adulto”, esclareceu. Ao explicar a legislação, ela disse que a atividade no tabaco foi colocada na lista das piores formas de trabalho e, por isso, é proibida a menores de 18 anos. “Há mitos e um deles é que só se aprende a trabalhar trabalhando”, contou, lembrando que quem tem mais tempo de estudo e preparação, geralmente recebe mais pelo seu trabalho na vida adulta. “Para trabalhar quando adulto, precisa se preparar quando criança. O trabalho infantil é um problema não só para a pessoa, como também para a sociedade”, salientou.

CRESCER LEGAL

Conforme Iro Schünke, oferecer oportunidades para os adolescentes foi o mote que guiou a criação do Instituto Crescer Legal. “Em 2014 nós começamos a estudar o que poderíamos oferecer para os adolescentes e criamos o Instituto Crescer Legal, com o Programa de Aprendizagem Profissional Rural e, depois de seis anos já se vê os resultados alcançados”, disse. “No curso que dura um ano, se vê diferenças muito grandes entre quando os jovens entram e quando saem, com horizontes muito mais ampliados”, disse.

PARTICIPAÇÃO

A live desta quinta-feira teve 4.700 visualizações durante a transmissão. O Ciclo de Conscientização é uma realização do SindiTabaco e empresas associadas e Afubra.

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