Crédito: Luiz Fernando Bertuol

Preocupada com a neta, dona Clelia Silva Alves estava atenta para a chegada da vacina aos jovens de 17 anos. “Leio o jornal todo dia. E logo de manhã fui no quarto dela pra avisar que hoje já poderia se vacinar”, contou. Moradora do Bairro Verena, Clelia acompanhou a passos largos a estudante Amanda Winkelmann até a ESF Verena. Amanda estava ansiosa pela imunização. “Eu achei que ia demorar mais. Mas como chegou mais rápido que eu esperava, agora sim tenho esperanças de que tudo vai ficar bem. É um sentimento muito bom”, declarou.

Quem chegou também para se imunizar na mesma unidade de saúde foi o casal Robaina. Valter, de 91 anos, e Nedi, 87, estavam na expectativa para receberem a dose de reforço. “Eles queriam vir ontem já, mas liguei para a Secretaria de Saúde pra me informar se estava acontecendo a vacinação”, contou a filha Maires, que levou os pais para serem imunizados. “E se tiver mais doses vamos vir de novo”, brincou Nedi.

Ao final do procedimento, realizado no carro devido à dificuldade de locomoção de seu Valter, o casal recebeu uma orientação. “Tomem bastante água se puderem”. E os dois levantaram os polegares e, com um sorriso de gratidão, despediram-se da profissional de saúde com um aceno.

Adolescentes com 17 anos ou mais (primeira dose), e idosos acima dos 70 anos (dose de reforço), podem procurar pela imunização em uma das 14 unidades de saúde da zona urbana, e do interior do município, sem precisar de agendamento. Os jovens, para serem imunizados, devem portar um documento que contenha o número do CPF.

Nesta etapa de imunização também são contemplados com a dose de reforço os imunossurpimidos (pessoas em tratamento com quimioterapia, ou que receberam transplante de órgão, ou ainda com imunodeficiência primária grave, e portadores de HIV/Aids com CD4).

Crédito: Luiz Fernando Bertuol

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