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Os quatro tenistas brasileiros que disputarão o Aberto da Austrália tiveram, enfim, os primeiros contatos com as quadras em meio à quarentena obrigatória pela qual passam desde a chegada ao país da Oceania, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O Brasil será representado por Thiago Monteiro, Marcelo Melo, Bruno Soares e Luísa Stefani.

Nos primeiros 14 dias na Austrália, os jogadores podem sair do quarto somente por cinco horas, apenas para treinar. A exceção são os 72 atletas que vieram em voos com passageiros que testaram positivo para a covid-19 e que necessitam ficar em isolamento total. Após a quarentena, os tenistas serão liberados para disputar torneios preparatórios no país e o próprio Grand Slam, marcado para ocorrer entre os dias 8 e 21 de fevereiro.

Stefani, que disputará a chave de duplas femininas Aberto da Austrália ao lado da norte-americana Hayley Carter, realizou o primeiro treino no país nesta terça-feira (19). Antes do Grand Slam, a paulista terá pela frente o WTA 500 de Melbourne, no próximo dia 31.

“Esse primeiro dia foi muito bom. Incrível poder sair do quarto, ir treinar e passar algumas horas exercitando lá fora. Eu já estava me preparando mentalmente para ficar os 14 dias no quarto se chegasse a esse ponto. Ia tentar aproveitar ao máximo e fazer os exercícios que estavam ao meu alcance. Mas, poder treinar fora é outra energia. Hoje tiramos o máximo de proveito. Dentro do quarto muda muito o ambiente”, comentou a brasileira, em comunicado à imprensa.

Em uma live no Instagram, Melo explicou a rotina dos jogadores. Na chave de duplas masculinas do Grand Slam, o mineiro atuará com o romeno Horia Tecau. O holandês Jean-Julien Rojer, novo parceiro oficial do brasileiro, será pai em fevereiro e não viajou. Rojer será substituído por Tecau tanto no Aberto da Austrália como no ATP 250 de Melbourne, com início do próximo dia 31.

“Temos feito duas horas na quadra e, depois, uma hora e meia no ginásio, um local ao lado do outro. Na sequência, tempo para a refeição. Tudo muito coordenado, com todos bem separados. E com muita limpeza: após cada um deixar a quadra, o ginásio, tudo esterilizado. Até o elevador do hotel, depois de usarmos”, descreveu Melo. “Eles estão há 11 dias por aqui com zero caso. Então, temos de entender esse protocolo de segurança bem rígido. Faz parte”, completou.

Fonte: Agência Brasil

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