Na oração pública do Angelus na Praça São Pedro, no Vaticano, na manhã deste domingo, o papa Francisco disse: “A maior doença da vida é a falta de amor, é não ser capaz de amar. E a cura mais importante é a dos afetos”. Estas são palavras pronunciadas pelo Papa Francisco antes da oração mariana do Angelus ao meio-dia deste 13º Domingo do Tempo Comum, assomando à janela de seu escritório no Palácio Apostólico Vaticano, diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

O Papa explicou: “Hoje, no Evangelho, Jesus se depara com as nossas duas situações mais dramáticas, morte e doença”, disse o Papa. Delas ele liberta duas pessoas: uma menina, que morre enquanto o pai foi pedir ajuda a Jesus; e uma mulher, que perde sangue há muitos anos. Jesus se deixa tocar pela nossa dor e morte, e realiza dois sinais de cura para nos dizer que nem a dor nem a morte têm a última palavra. Ele nos diz que a morte não é o fim. Ele vence este inimigo, do qual não podemos nos libertar sozinhos”.

Francisco disse ainda que muitas vezes “gostamos de ver as coisas ruins das outras pessoas. Quantas vezes caímos na tagarelice, que é fofocar sobre os outros. Que horizonte de vida é este”? “Não julgue a realidade pessoal e social dos outros”, reiterou ele, “não julgue e deixe os outros viverem”. “Olhe ao seu redor: você verá que tantas pessoas que vivem ao seu lado se sentem feridas e sozinhas, elas precisam se sentir amadas. Dê o passo. Jesus lhe pede um olhar que não se detém na exterioridade, mas vai ao coração; um olhar que não julga, deixemos de julgar os outros, Jesus nos pede um olhar que não julga, mas acolhedor. Porque só o amor cura a vida. Que Nossa Senhora, finalizou o Papa Francisco, consoladora dos aflitos, nos ajude a levar uma caricia aos feridos no coração que encontramos em nosso caminho”.

Foto: Rádio Vaticano

 

 

 

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